Tá, eu confesso. Antes eu achava a família real britânica um charme. Esse negócio de ter reis, rainhas, príncipes, guarda imperial, aristocratas... Tudo tão pomposo e exótico que parece ter saído diretamente das páginas de um livro de história.
E sim, de vez em quando ainda acho bonitinho. Acho a Rainha Elizabeth II uma graça, principalmente quando mostra ser pé-no-chão e sem afetações. A história do pai dela, ao vencer a gagueira, foi formidável. William e Harry não são tão ruins também, pelo menos parecem ter algum senso de realidade.
Mas e o intragável do Charles? Será que a monarquia será tão popular quando ele for rei? E o seu irmão Andrew, envolvido em várias maracutaias pelo mundo afora? E a sua sobrinha Eugene, que gastou milhões dos cofres públicos só porque queria viajar pelo mundo e precisava de segurança 24h por dia?
Esse é o problema da família real. Se forem pessoas legais, ótimo. Mas, se não forem, o país tem que aceitar assim mesmo. E pagar pelas suas despesas, que não são poucas. E o que eles fazem, mesmo? Ah sim, atraem turistas. E participam de cerimônias.
Mas, será que vale a pena tanto gasto? Até que ponto é válido manter essa família só por apego à tradição? Lembrando que, enquanto isso, o povo está sofrendo porque vários empregos e serviços públicos estão sendo cortados sob a justificativa de que o país está sem dinheiro.
A verdade é que, vendo pelo lado de dentro, não acho mais a família real assim tão espetacular. E não, provavelmente não assistirei o casamento real, pois estou achando esse hype todo bem brega mesmo. É, acho que no final das contas não sou mesmo muito romântica :-P
PS- Não sei se dá pra ver direito, mas a foto mostra uma estátua do famoso Henrique VIII, o tal que rompeu com a Igreja Católica.